Contas-me
histórias mirabolantes saídas de uma imaginação tão fértil como a tua. São
histórias inventadas no momento apoiadas nos brinquedos mais à mão.
És tu
que me contas histórias quando era suposto ser eu a contar…!
E não
só me contas histórias como solicitas a minha atenção e participação nessas
aventuras acabadas de inventar. E lá vou eu de helicóptero (da Playmobil,
claro) para a “terra dos bons” situada numa das carpetes da sala… Aí sou
raptado pelos maus que me transportam num autocarro que navega sobre o mar até
à “terra dos maus” que se situa na outra carpete da sala… É preciso navegar
muito depressa porque a hora de jantar se aproxima… Chegados finalmente à “terra
dos maus” ao que aprece há um tremendo tremor de terra e quando tudo parecia estar
perdido, fomos salvos pela voz da avó vinda da cozinha:
– O jantar está na mesa!
Contas-me
cada história…! Não era suposto ser eu a contar!?
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