É já um lugar-comum
dizer-se que 2015 começou frio, um frio que se mantém desde algumas semanas.
Valha-nos ao menos o sol que sempre aparece embora hoje tenha chegado um pouco
mais tarde. Ainda assim, deu para aquecer um pouco os corpos enregelados.
Diz-se que o frio varia conforme a roupa. Eu duvido. Penso que o frio é igual
para todos… Os dias é que não são todos iguais. Há dias em que o frio se faz sentir
mais frio, mais fino, mais cortante… aquele género de frio que para além do
corpo, trespassa a própria alma… Num dia assim, apetece “assentar arraiais” numa
esplanada à beira mar com um chá bem quente por companhia. Ficar até que o sol inicie
o seu lento mergulho num mar cinzento e um vento frio comece a cirandar por
entre as mesas. Era um vento estranho, vindo de não sei onde mas que me gelava
o corpo que o sol da tarde aqueceu… Não sei se o frio estava cá dentro, se foi
o vento a soprar que o trouxe de tão longe ou de um outro lugar.
Há
dias em que o vento sopra mais frio e o frio é mais penetrante…
Há
dias assim!
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