Hoje eu podia escrever um monte de coisas sobre um monte de
assuntos e talvez acabasse por escrever sobre coisa nenhuma. Podia passar os
olhos sobre os títulos dos jornais e encontrar montes de assuntos sobre os
quais escrever, podia deixar correr os pensamentos e agarrar um deles para
transcrever, podia pensar no que me preocupa no momento a até dramatizar um
pouco para obter um texto mais interessante, podia ir ao “baú” das coisas
antigas (como já fiz) e contar uma daquelas histórias de criança,… Enfim, podia
escrever um monte de coisas. Mas coisas são coisas, não passam disso. As coisas
são o que são e quase sempre não merece a pena escrever sobre elas…
Num sentido mais lato, podemos pensar (mais difícil é
escrever) em coisas que só o coração pode entender e, por isso mesmo, seria uma
perda de tempo tentar escrever… Aliás, a maioria das coisas que nos acontecem
na vida são inexplicáveis. Há coisas que os olhos dizem como já aqui escrevi e
que só o coração consegue escutar… E há também montes de corações surdos por esse
mundo fora…!
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