Nos tempos que
correm, os avós são cada vez mais uma boa retaguarda para os pais com horários
de trabalho complicados. Contrariamente ao que se diz, como avô, não assumo o
papel de segundo pai nem de educador… Considero que a minha função é mais a de
mimar, cuidar, proteger, ensinar…
Confesso que nunca me senti particularmente entusiasmado com a
perspectiva de vir a ser avô. Até porque nunca tive muita paciência para
conviver com crianças. O estatuto de avô foi-me imposto sem qualquer direito de
opção…
Quando me vi confrontado com o facto consumado de ter sido “nomeado” avô,
isso despertou em mim uma miríade de emoções. Tomei consciência da minha idade
real e da necessidade de assumir uma nova fase da minha vida – o papel de
avô. Com o tempo os laços que me unem ao meu neto, criança por vezes rebelde, outras
meigo,… foram-se estreitando muito por iniciativa dele. Claro que existem os
avós paternos, mas o facto de vivermos mais perto explica que haja uma maior
ligação afectiva a nós, os avós maternos. Este facto contribui seguramente para
que se tenha estabelecido uma boa relação avô-neto.
Talvez, por isso mesmo, o pequenito aprecie passar o dia com os avós já que, nesses
dias, procurámos realizar todo o tipo de actividades do seu agrado. Não há
dúvida que quanto mais nos divertimos com alguém, mais vontade temos de ver e
de estar com essa pessoa. O Miguel só veio confirmar esta máxima…
:)
ResponderEliminar"Uma alegria quando chegam... um alívio quando partem!"
ResponderEliminarJá dizia o pai de um amigo nosso.
E agora que os meus não estão, sinto-lhes uma falta tramada!
Beijinhos e continuação de um bom papel de avô.
Olga