Por que será que ao
fazer as malas, por mais cuidadosos que sejamos, há sempre qualquer coisa que
fica para trás, esquecida…?
Amanhã, estaremos de partida para o Algarve para umas justa e ansiadas férias. É chegada a
hora de fazer as malas. Nada demais
para quem já percorreu outrora quase todo o país de malas na mão por motivos
profissionais. Já dei aulas em Chaves, Elvas, Castro Daire, Lamego, Viseu,… Como
todos (ou quase todos) os fins-de-semana regressava a casa (dos pais), adquiri
uma técnica infalível para não esquecer nada. Essa técnica consiste em imaginar a rotina que vai desde a hora de dormir até à hora de levantar da cama passando pela higiene matinal. Assim, começo por colocar na mala o pijama, as cuecas, as meias, as calças, as
camisas, os cintos,… Seleccionar um dois ou mais blazers conforme o número de
dias de ausência e finalmente, os artigos de toilette. Todos estes artigos em número suficiente de acordo com o número de dias da estadia. Mesmo assim, há sempre
qualquer coisa que fica para trás, esquecida… Nesse tempo em que percorria o
país de mala na mão, esta técnica revelou-se eficaz.
Actualmente, uma coisa que
esqueço com frequência, são as minhas drogas! Não façam essa cara! Garanto-vos
que não me drogo. Nunca droguei nem tenho qualquer propensão a fazê-lo. Chamo drogas aos meus
comprimidos para a arritmia e para a hipocoagulação do sangue. Por alguma
estranha razão (venha um psicólogo que explique), sempre me esqueço dos
benditos comprimidos…
Por falar nisso, vou
já metê-los na mala…
Até já.
Espero que não tenhas esquecido os calções...
ResponderEliminarPara além do mais, não os referes...
Eu, geralmente, esqueço-me do pente! O motivo? Sei lá!
Até amanhã
Olga