A casa reflecte muito
de nós mesmos. Funciona como uma segunda pele guardando dentro de si muito
daquilo de que somos feitos. Pode ser escura e soturna como os nossos
pensamentos ou clara e luminosa como a nossa alma. Pode obrigar-nos a percursos
tortuosos ou deixar-se atravessar por caminhos rectos… Tudo depende da
decoração e da forma como está mobilada. Do mesmo modo, a casa envelhece
connosco deteriorando-se não só a nível estrutural (paredes) mas também do seu
interior (mobiliário). Muitas vezes, esse envelhecimento leva-nos a substituir
um ou outro móvel ou a repintar paredes…
E não é isso exactamente
o que se passa connosco?
Uma casa revela muito
da personalidade de quem lá mora. Conhecer a casa de alguém é como conhecer
interiormente o(s) seu(s) dono(s).
Enquanto escrevia
lembrei-me desta uma canção que nos fala de tudo que uma casa pode ser…
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