Há dias em que me
sinto melindrado por não me ser dado um tratamento especial, principalmente por
parte dos que me são mais próximos. Um tratamento que tivesse em atenção os
limites impostos por uma cirurgia cardiotorácica embora realizada há cerca de doze
anos. Muitas vezes me é imposto um esforço físico nada consentâneo com os
limites que essa cirurgia justificaria, já para não falar dos aborrecimentos a
que nem sempre sou poupado… Nesses raros momentos, magoa-me a falta de
“consideração” pela pessoa que sou… Felizmente não passam de momentos de auto-compaixão porque logo reconheço a incoerência deste sentimento. Não é afinal
esse o tratamento que pretendo ao evitar que transpareça qualquer indício de
sofrimento ou limitação física?! Não é afinal esse o objectivo, passar a imagem
de pessoa saudável sem qualquer limite além dos que são próprios à minha
idade?!
Há dias em que nos permitimos
uns momentos de auto-compaixão Não confundir autocompaixão com autopiedade. De acordo com Kristin Neff, professora de psicologia da
Universidade do Texas em Austin, “auto-compaixão significa tratar a si mesmo com
a mesma gentileza e cuidado com que você trataria um amigo”. Enquanto que auto-piedade é ter pena de si mesmo.
Há dias assim…
Olha quem fala!...
ResponderEliminarO "menino" que vai todos os dias para o ginásio!
Tem juízo!!!
Beijinhos