No próximo sábado disputa-se o já clássico
FCP vs SLB. Pois bem, não perderei uma tarde de sábado, principalmente se estiver
sol, para ver ou ouvir o relato do jogo. Quem me conhece sabe que não gosto
de futebol. É quase um sacrilégio fazer uma afirmação destas no nosso país… mas
pronto, já disse, está dito!
Sou simpatizante do Futebol Clube do Porto
nem sei explicar muito bem porquê. Não é seguramente por ser um clube ganhador já
que nunca mudei de clube mesmo quando não era um clube de frequentes vitórias.
Também na família não havia adeptos ferrenhos deste clube. O meu padrasto até
era sócio do Boavista. Acho que sou simpatizante do FCP apenas por amor à
cidade onde nasci.
Para além dessa simpatia, sou incapaz de
assistir a um jogo de futebol quer no estádio ou pela TV. Muito menos fico
amuado se o meu clube perder nem entro em acesas discussões para o defender.
Afinal são eles, os jogadores que ganham um balúrdio em ordenados e prémios…
Numa época de crise manifesta, gastar dezenas
de milhões de euros em novos jogadores de futebol é fazer pouco de quem vive
com o salário ou rendimento mínimo… Enfim, há gente que paga para ver os jogos
e as suas vedetas…
Mas como todo o bom português, lá vou assistindo
aos jogos da nossa Seleção e permito-me vibrar (não muito) com as suas vitória
ou derrotas.
Nesta minha perspetiva, custa-me aceitar o
clubismo fanático de alguns adeptos. O ardor com que discutem já para não falar
quando chegam a vias de facto. É algo que não cabe na racionalidade do meu
pensamento. E que dizer daqueles grunhos que a pretexto de apoiar os clubes
destroem tudo por onde passam, incluindo os autocarros do clube adversário?
Esta gente, se de gente se trata, não tem um
ideal, sente apenas raiva e nem sabe sequer canalizá-la no sentido certo, a não
ser para violar a lei e a democracia.
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