Não se trata de nenhuma confusão linguística da minha parte, foi mesmo um ADC. O dia começou
mal logo pela manhã. Além de despertar às 7 horas e 15 minutos ao som do toque do telemóvel da
minha mulher, fui obrigado a andar de traseiro no ar à procura de um chinelo
que foi parar debaixo da cama sabe-se lá como. Contudo, o azar não se ficou por esse gatinhar matinal à procura do chinelo, ao fazer a
barba, com a mania do perfeccionismo, acabei por fazer um pequeno corte no
pescoço. Nada que me fizesse saltar as amígdalas por ali mas, como sou
hipocoagulado (ganda chavão!), lá fiquei a estancar o sangue com a ajuda de
papel higiénico mais comummente utilizado em outra zona da nossa anatomia.
Razão têm os franceses com a terminologia usada para designar o pescoço… Como tinha combinado
com o jardineiro estar às 10 horas na casa da praia, apressei-me a tomar o meu
café com leite. Com a pressa engasguei-me e acabei por fazer do nariz um mero borrifador…
Felizmente a viagem
até à casa da praia correu bem sem sobressaltos nem acidentes e até cheguei com
meia hora de avanço. Por azar, embora ainda fossem 9 horas e 30 minutos, os jardineiros já se encontravam à minha espera com as máquinas fora da carrinha. Muito solicito, apressei-me a abrir o portão da garagem com o comando. Só que me esqueci que o alarme estava ligado e como dentro da garagem existe um sensor de movimento, foi uma
chinfrineira até conseguir desligar o alarme.
No regresso
aproveitei para passar pela minha U.S.F. para requisitar a minha medicação. Nada
feito. Não levava o número de utente…
O dia acabou assim
recheado de pequenos percalços sem gravidade. Digam lá se não tive um
ADC (azar do caraças).
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