Existem algumas culturas orientais que acreditam que, para cada bebé, existe uma função que lhe é destinada, daí a importância do nome. Por outro lado, há
os versos da velha canção que diz, Diz
que a sorte das pessoas, sempre ouvi vem do nome que elas têm. Coisas más ou
coisas boas, vem daí…
De acordo com estes versos, é inegável a importância do
nome que nos acompanhará por toda a
vida… Sem pretender alimentar qualquer polémica, recordo frequentemente a
história que sempre ouvi relativamente ao meu nome. Por altura do baptizado
a minha madrinha, mãe de um único filho varão chamado Eugénio, pretendia este nome
para o seu afilhado embora não fosse do total agrado da mãe da criança. Nesse
dia em que ficaria definido o nome a dar à criança, o meu irmão que brincava
por perto levantou-se e pondo a mão na minha cabeça, disse com uma vozita
autoritária: “Ete menino é joginho”. Perante a surpresa da madrinha e o
embaraço da mãe, ambas resolveram testar de novo a atribuição do nome e mais
uma vez a cena se repetiu. Perante esse facto, livrei-me de me chamar Eugénio mas
carrego este nome que me foi atribuído pelo meu irmão. Onde foi buscar este
nome, não sei já que não havia ninguém na família ou na vizinhança com tal
nome!? Relativamente à importância do nome dos indivíduos, Saramago escreveu o
seguinte, “Conheces o nome que te deram,
não conheces o nome que tens”.
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