A paciência, a dor, a
juventude, o amor, tudo enfim tem limites embora nem sempre se conheçam as
fronteiras que, uma vez ultrapassadas, deixam de ser o que eram para ser o seu
oposto. Com muita frequência a paciência ultrapassa esses limites, considerando
que mesmo para ela existem limites.
Actualmente, a sociedade
faz questão de ter uma opinião, muito sua, de tudo o que se passa no mundo ou à
sua volta o que é bom que aconteça… Só é de lamentar que se insista, por todos
os meios ao seu alcance, divulgar a própria opinião como sendo uma verdade universal.
Deve aceitar-se que, em todos os casos existem limites que podem ser pessoais ou
impostos pela sociedade. É claro que nos regimes totalitários não há limites para
o que quer que seja e que embora pareçam aceites devido a vários motivos
(geralmente económicos) um dia são postos em causa. O facto de se aceitar passivamente
esses limites explica-se pela mentalidade de cada um, sobretudo religiosa.
Não é exagero pois, afirmar
que para tudo há um limite o que não se aplica à bondade nem à tolerância para
as quais não existem limites, quanto mais praticadas, melhor!
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