Já lá diz o ditado
“quem não arrisca, não petisca”. Na minha opinião há que arriscar para poder
petiscar… Isto de ficar a ponderar, durante muito tempo, os prós e os contra de qualquer decisão a tomar na vida, não leva a lado nenhum.
Muitas coisas exigem uma resposta imediata da nossa parte pelo que não sobra muito
tempo para ponderar as vantagens e os inconvenientes de uma dada resposta. Na
maior parte das vezes, arrisca-se na eventualidade de mais tarde, petiscar… Tudo
depende do que se entende por petiscar.
Literalmente, petiscar pode
entender-se como um local (taberna, tasca, adega ou petisqueira) onde se come bem
e barato ou, em sentido mais lato o conceito de petiscar pode ter outros
sentidos…
De entre esses
sentidos, destaca-se uma infinidade de conceitos não menos importantes que
devem ser tomados em consideração. É o caso da comparação com os cidadãos da
União Europeia. Verifica-se que os portugueses são os que menos participam em
actividades culturais. Esta “fuga” às actividades não se pode explicar
exclusivamente pelo baixo poder de compra dos portugueses. Na base está a falta
de investimento do Estado na cultura e a pouca insistência de alguma Escola nas
actividades ligadas à cultura.
Uma forma de não correr
riscos é não tentar, mas também não se consegue nada nem se é mais feliz por
isso. O importante é ser feliz, isso é o que conta!
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