A vida e
a morte andam sempre de braço dado. Embora não pareça e queiram fazer-nos crer
o contrário, é pura mentira. Na realidade a vida e a morte dão-se bem e por que
se dão bem, não nos apercebemos que andam e vão para todo o lado de braço dado,
mesmo sem saberem…
Sempre
que se aproxima (mais) um aniversário, sente-se a presença da morte quando afinal
apenas se deseja festejar a vida. É aí que nos apercebemos que a vida anda de braço
dado com a morte. Desde que nascemos, carregamos no coração a morte que um dia,
de mansinho ou com violência, há-de chegar.
Ao
celebrar mais um aniversário não nos damos conta de que as velas, além de simbolizarem
o tempo que passou, simbolizam também a vida e a morte. Ora acesas, ora apagadas,
não permitem que se ignore o sopro da vida em plena morte…
O bolo
tem a forma redonda em homenagem a Artemisa, deusa da Lua e da Fecundidade não
esquecendo que, actualmente, podem encontrar-se várias formas.
É geral
o costume de festejar o aniversário na presença de amigos numa tentativa vã de
afastar a morte.
Não esquecer
a prenda. Essa oferta significa, além de encorajada pelo comércio, o amor
(perdido) entre mãe e filho, apenas interrompido pelo corte do cordão
umbilical.
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