Não digo
“quem me leva os meus fantasmas”(1) como diz a canção de Pedro Abrunhosa, mas quem
me leva daqui para fora! Pois é.
Hoje apetecia-me
sair sem rumo, sem horário, sem destino. Sair só por sair e ficar onde quer que
fosse (de preferência cinco estrelas) desde que seja confortável.
Recordo,
com saudade, velhos tempos em que pegaria na família e no carro e lá ia eu… sempre
condicionado pelo horário escolar, é verdade. Hoje não existe calendário
escolar, sou conduzido, não conduzo. Já não “pego” nada nem ninguém, sou
“apenas” condicionado pelas consultas e sessões de fisioterapia…
Ainda
não conduzo, por isso, não me perguntem onde quero ir (como se eu soubesse)!
Hoje
gostava de sair sem rumo, sem horário, sem destino….
Quem me
leva onde não vou… mas quereria ir.
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