Já que
assumi centrar algumas (muitas) das acções deste blogue, vou continuar a falar
de mim, pelo menos na primeira pessoa.
Hoje vou
falar desta mão, daquela mão que na maioria das vezes não comando. Aquela mão
que parece animada de vontade própria. Se lhe dou uma tarefa tão simples como
escrever, mostra-se incapaz de obedecer. Torna-se independente garatujando
alguma coisa que nem eu consigo entender.
Nunca
sei quando posso contar com ela. Por vezes, periclitante é certo, chama o
elevador outras, agride-me com alguma força (não muita) ou arranha-me com as respectivas
unhas… Às vezes torna-se útil como quando fecha a porta do carro ou quando
ajuda a outra mão nas tarefas mais simples do dia-a-dia.
Não tem
só um lado mau. Às vezes, como se pode constatar, torna-se útil…
Esta mão
faz o que quer e sobra-lhe tempo, demasiado para o meu gosto, mas chega de dizer
mal desta mão, que faria eu sem esta mão?
Agora vai
perguntar de que mão estou eu a falar? Toca a adivinhar…
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