Há dias
em que a gente se sente meio perdido por qualquer razão, seja ela concreta,
imaginária ou mesmo sem razão nenhuma. Lá estou eu meio embrulhado e a
confundir o leitor mais corajoso e atento. Mas é mesmo assim o que se sente
quando, ao longo da vida, se nos depara uma nova encruzilhada. Usando o velho
cliché, direi que a vida é feita de escolhas e regularmente nos confronta com nova
encruzilhada. Nessa altura do percurso, é imperioso tomar a decisão de optar
por um dos vários caminhos que se nos oferecem correndo até o risco de se perder.
Toda a gente, em algum momento, já foi confrontado com essa escolha.
A
escolha da estrada que nos leva foi aquela que, no momento, nos pareceu ser a estrada
certa tendo em vista os objectivos do momento. E por ela vamos seguindo até ao
dia em que nos interrogámos se teria sido a melhor escolha. Mas, será que
existe uma estrada certa? E por que não ser esta mesmo por onde vamos
caminhando?
Por
vezes a dúvida nasce apenas do tédio, da rotina instalada, da ausência de
diálogo, de pequenos detalhes mal interpretados… dos nadas de que a vida é
feita e que afinal são tudo o que nos resta para construir o futuro.
Há
dias assim.
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