Um
convite, venha ele donde vier e seja para o que for… nem que seja para ir
aquela parte… é sempre um convite. Cabe-nos o livre arbítrio de aceitar ou não,
mas o convite fica no ar. Além do “convite” para me deslocar à mesa de voto,
havia também o convite para uma apresentação das viagens Pinto Lopes no Palácio
da Bolsa com direito a visita guiada. Adorei a visita guiada, a companhia, … o
convite.
Devido à
inércia que me caracteriza, adoro convites para sair. Não pelo convite em si,
mas pelo que representa. Um convite, assim o entendo, é a confirmação de que
alguém se lembrou de nós porque se sente bem na nossa companhia. Pode ter por
trás outros motivos, mas isso agora não é para aqui chamado.
Um
convite faz-nos sentir desejados e é sempre bem-vindo, especialmente quando
andamos mais em baixo…. Pelo contrário, não ser convidado, provoca em nós aquela desilusão relativamente a uma qualquer amizade…
Já houve
tempo em que me sentia ofendido e decepcionado por não ser convidado para um
qualquer evento, contudo aprendi com o tempo
a desdramatizar a ausência de um convite. Basta ter a capacidade de analisar os prós e
os contras que levaram a não ser convidado para um evento em que não se
conhecia ninguém por não frequentar o mesmo círculo de amizades. Seguramente
quem não nos convidou teve em mente evitar o constrangimento de se ficar
desambientado numa festa onde não se conhecia ninguém….
Pronto, admito que todo este arengar não passe de desculpas para não me sentir magoado.
Pronto, admito que todo este arengar não passe de desculpas para não me sentir magoado.
Enfim, um
convite, é um convite e eu gosto. Gosto de receber convites seja para o que for
ou para ir onde quer que se vá, mas já não dramatizo se não for convidado.
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