Às vezes a vida pára…
Não, não falo da morte (já falei que chegue…). Simplesmente a vida parece que se
detém, que nada acontece. Efectivamente, não acontece nada. Até as
pessoas à nossa volta parecem ter parado no tempo, ficam estáticas nas mais
estranhas poses como se fossem estátuas humanas. Parece que tudo e todos
aguardam uma sacudidela da vida para retomar o corre-corre habitual.
Há realmente dias assim,
dias em que a vida pára talvez para arrumar algumas coisas no lugar certo… E
quando tal acontece, as pessoas impacientam-se e tentam a todo o custo empurrar
a vida para a frente de tal maneira estão habituadas à correria do dia-a-dia.
De nada adianta esta impaciência porque a vida está demasiado ocupada a arrumar
aquelas coisinhas que ficaram pendentes e fora de sítio e que é preciso
arrumar. Por mais esforços que se faça, nada acontece. Quem partiu, não volta,
quem se espera não chega, a dor que se espetou no peito não passa, a sorte não
acontece, …
É preciso aprender a
respeitar estas pausas da vida e dar tempo ao tempo. Há um tempo certo para aceitar,
para desistir, esquecer, respirar, … viver!
Não é fácil, demora mesmo
muito tempo a aprender que, às vezes, a vida pára para arrumar algumas coisas
no lugar certo…
Há dias assim.
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