O apartamento onde vivo fica relativamente
perto da Igreja Matriz e não raro é o dia em que não ouça ao longe, o sino «dobrar a
finados». Nessas ocasiões sempre me vem à memória a obra de Hemingway «Por quem os sinos
dobram» que li ainda muito jovem e que me deve ter causado uma grande impressão porque sempre recordo a introdução de John Donne que antecede o primeiro capítulo do
livro:
«Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do
continente, uma parte da Terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa,
fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus
amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte
do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles
dobram por ti.»
E fico a pensar…!
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