Há momentos na vida em que somos confrontados por situações que nos forçam a fazer escolhas, tomar decisões. Escolhas essas condicionadas às opções que se nos oferecem.
Há opções que se fazem na vida que são inconsequentes porque sempre nos permitem voltar atrás ou, no mínimo, emendar uma dada decisão de forma a retomar a posição anterior. Outras são irreversíveis. Depois de tomadas, nada a fazer. Impossível voltar atrás e se tal for possível, nada será como dantes.
Todos os dias e a
toda a hora somos obrigados a tomar decisões, logo, fazer opções pois que o
livre arbítrio nos permite escolher entre várias (muitas ou poucas) opções.
Usualmente, o ser humano adulto, é capaz de tomar as suas próprias decisões, de
fazer as suas escolhas, sem precisar de ajuda externa. Mas nem sempre isso
acontece por variadíssimas razões. Quer seja por medo de tomar a decisão
errada, por dispor de um grande número de opões ou então muito reduzido (o que
dificulta a escolha) ou por se encontrar numa fase de grande fragilidade física
ou moral,…
Perante uma tal dificuldade
de tomar decisões por que não recorrer a ajuda de alguém de confiança como por
exemplo um amigo chegado ou mesmo de um psicólogo? Já estou a
«ouvir» comentários do estilo: psicólogo é para doentes mentais. Sim, existem
psicólogos clínicos para o efeito, mas também existem psicólogos sociais que
nos ajudam a tomar decisões, fazer escolhas,… De facto, o trabalho de um
psicólogo não é dar conselhos mas proporcionar aos seus pacientes a
oportunidade de descobrirem qual o melhor caminho bem como os recursos pessoais
para realizar as mudanças necessárias a uma melhoria das suas vidas. Em resumo,
o trabalho do psicólogo é dar uma oportunidade aos seus clientes para se
redescobrirem e para se realizarem como seres humanos.
Agora chamam-me doido, atrasado mental,… mas
foi o que fiz. Recorri à ajuda de um psicólogo.
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