Mais uma vez me
despedi do meu filho que «regressa» a Paris em busca de emprego e de uma vida
melhor que este país não lhe consegue proporcionar… Já não tem conta as vezes
que me despedi dele neste mesmo aeroporto de Sá Carneiro. Foi também neste aeroporto
que me despedi pela última vez do meu irmão que jamais voltei a ver.
Também a nossa vida parece
um movimentado aeroporto onde assistimos à chegada de pessoas que entram e
permanecem ao nosso lado enquanto nos despedimos de outras que prosseguem a sua
viagem enquanto não chega a hora do nosso voo…
Pergunto-me se vale a
pena carregar tanta bagagem que só complica na hora da partida porque «Um dia a
gente chega e no outro vai embora».
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