”Escrever
é um ato solitário” diz-se. A experiência diz que para escrever um simples
texto, o autor precisa de um ambiente propício para escrever e pesquisar quer os
textos que já se escreveram sobre o assunto que se propõe escrever. É
impossível escrever numa casa às vezes cheia de gente ou então quando se se tem
por companhia alguém que boceja de aborrecimento. Escrever requer a recolha e
tratamento das imagens para ilustrar o texto.
Para
criar esse clima propício à escrita é preciso tempo, o tempo dispensado dos que
ficam na retaguarda e tornam possível o tempo necessário à viagem ao imaginário
do autor.
A história
da escrita não é de agora, remonta a épocas longínquas, cerca de 4.000 a.C.! Escrever
não é como se pensa um mero amontoado de letras que formam o texto nem é só o
ato de transcrever para o papel ou qualquer outro suporte as ideias que acodem
à sua mente. Escrever não se pode resumir a esse amontoado de letras na mira de
se catapultar à posteridade. Por outro lado, pode guardar só para si tudo que
escreve, um mero diário ou mesmo qualquer rede social …
Como ato solitário que é, obriga a uma clausura voluntária que
se afasta do ambiente familiar para viajar até paragens longínquas e desconhecidas.
Cada escritor
só escreve como reação com as suas experiências, uma música que já ouviu num
dado momento, uma descrição que leu num livro, um local revisitado,… sobre tudo
que acontece e vê são ideias que depois passa ao papel.
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