Nascida
em Lisboa foi batizada com o nome de Amália da Piedade Rebordão Rodrigues, Amália
faleceu no ano de 1999 após uma carreira inigualável, tornando-se uma figura
incontornável na história do Fado. Só de imaginar as voltas que Amália deve ter
dado no túmulo ao ver, se é que se pode ver, o seu querido salão invadido por certas
vozes de pretensos fadistas…
Amália teve uma
carreira fulgurante, foi uma verdadeira “embaixatriz” da música portuguesa e do
país. Foi considerada “património universal” do mais genuíno estilo musical
apreciado em todo o Mundo.
Em 1965 Amália teve a
ousadia de cantar os versos de Camões o que gerou uma grande controvérsia. Era
corrente dizer-se que “Camões era o príncipe dos poetas, e cantar Camões seria,
de certo modo, desprestigiá-lo”… Já em 1962 Amália
ousara voar mais alto ao gravar um disco com composições de Alain Oulman e outros
poetas célebres. O povo
podia usufruir de toda esta poesia através da voz de Amália.
A
fadista contava “Fui para fora com uma guitarra e uma viola, e fiz uma
carreira internacional. Não foi o meu português, nem a minha falta de
espetáculo. Foi a minha autenticidade que venceu.”
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