Nem sempre a ajuda que parece ser a melhor é a
mais adequada. A simples deslocação para qualquer sítio ou simplesmente atravessar
uma rua, apesar de não solicitada, uma ajuda é sempre bem-vinda. Qualquer
ajuda, embora não solicitada, é como perguntar a um cego se quer ver! Apesar de
mórbida, a questão posta assim, só pode ter como resposta, um “sim”, excluindo
a hipótese do talvez. Claro que a maioria dos cegos quer ver. Mas também a
resta pode ser um “não” e, nesse caso está tudo resolvido, o cego continua cego
e não se fala mais nisso…
Qualquer deslocação exige uma avaliação
criteriosa da ajuda a dar, isto é, se a
ajuda é ou não necessária. É uma questão de sensibilidade a verificar caso a
caso. Qualquer incapacidade manifesta sempre algumas sequelas visíveis a olho
nu, enquanto nuns se carateriza por ligeiras (ou profundas) alterações de
postura “normal”, noutros são tão
evidentes que qualquer alteração é logo notada. Em qualquer caso, nunca se deve
recusar uma ajuda… quando necessária!
Como diz a lenda: O pior cego é aquele que não quer ver...!
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