Ser ou não ser escravo
da conta bancária o que vem a dar no mesmo de ser escravo do dinheiro, torna difícil
estabelecer a diferença entre uma coisa e outra…
Quando vai a qualquer superfície comercial e escolhe um determinado produto em função do seu
preço preterindo a qualidade, então já se pode considerar um escravo do
dinheiro. Considerando que um só exemplo não chega para classificar ninguém, há
que procurar outros exemplos.
Nessas pessoas, os
ditos escravos do dinheiro, tudo gira à sua volta em função do dinheiro submetendo-lhe
todas as suas escolhas. Com esta atitude já de si castradora, privam-se de
muita coisa que lhe faz falta além dos pequenos prazeres que a vida oferece e a
que todos têm direito. Para estas pessoas, gastar mal gasto nem que seja um
cêntimo, torna-se doloroso, mesmo inconcebível.
Diga-se que não tenho
nada contra pôr as (parcas) economias a render, isto é, pô-las a trabalhar para
si…! Recorro muitas a esta atitude mas não concebo que se “trabalhe” em função
do dinheiro.
Quando frequento estas grandes
superfícies comerciais, tenho outra atitude perante determinados produtos. Compra
após compra ia experimento esse produto
até encontrar o que melhor se adaptava ao gosto pessoal sem olhar ao preço…
Tal atitude, estou
consciente, depende muito da idade, do ponto de vista, da saúde mental e física
do consumidor. A perspetiva com que se vêm as coisas vai mudando com a idade e sobretudo
com a saúde do consumidor. Há coisas que o dinheiro não compra e uma delas é a
saúde…
Quanto dinheiro não se investia
por um pouco mais de saúde?
Mas a vida é mesmo
assim, permite que se alcance uma certa independência física e económica mas
não deixa afastar muito do ambiente familiar, filhos, netos, etc.
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