Há alguns dias apenas escrevia eu aqui que a ausência de quem gostamos tem a vantagem de nos fazer
perceber a falta que nos faz a sua amizade.
Por motivos de saúde, uma
nossa amiga foi forçada a ausentar-se do ambiente familiar e da roda de amigos
de que orgulhosamente fazemos parte. A propósito das ausências, dizia eu, não há ausência na
distância e é verdade, porque ela esteve sempre presente quer em pensamento, à
distância de um telefonema ou de uma breve visita.
Mesmo assim, sentimos-lhe a falta para partilhar sentimentos,
receios e planos do dia a dia. Sentimos a falta das nossas viagens de fim de
semana, da partilha de momentos alegres, das loucuras e ataques de riso desses
momentos e até dos silêncios.
A
nossa amiga voltou. Seja bem-vinda, que a recuperação seja breve
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