No meu tempo de criança
contava-se a história do “Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau”. Segundo reza a
história, o Capuchinho Vermelho ia levar à avó alguns bolos e um pote de mel
quando o lobo mau lhe apareceu ao caminho. Apesar da recomendação da mãe para
que não falasse com estranhos, o capuchinho deu trela ao lobo pois até que lhe
pareceu muito simpático. Todo o lobo mau tem um ar simpático por isso a
história se tem repetido ao longo dos tempos…
Ao chegar a casa da avó,
o lobo que já tinha comido a avó, comeu-a também. Era um lobo de muito sustento
e não fazia distinção entre novas e velhas…. Comia todas que lhe apareciam pela
frente. Enfim, uma história pouco recomendável para as crianças mais pequenas.
Sempre que se fala em
banco bom e banco mau, vem à baila esta história do Capuchinho Vermelho a ser
comido pelo lobo mau. Recentemente, António Costa sugeriu a criação de um
gigantesco “banco mau” (não confundir com o Lobo Mau) que teria como função
ficar com os ativos tóxicos da banca nacional. Apesar das boas intenções, também
me parece que este banco mau, a exemplo de outros e, tal como o lobo mau, vai acabar
por comer os inocentes Capuchinhos Vermelhos que somos afinal todos nós.
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