É incontornável e há muito se sabe a importância da infância
para uma vida adulta saudável. Não sei já onde li um texto em que, a propósito
da importância da infância, se relatava o seguinte exemplo:
se uma criança, que chora e pede para ser alimentada, é ignorada pela mãe quando chora, mas é atendida quando espera em silêncio, esta criança grava no seu subconsciente, que para conseguir alguma coisa não deve pedir e nem chorar, mas esperar, pois alguém vai adivinhar as suas necessidades.
se uma criança, que chora e pede para ser alimentada, é ignorada pela mãe quando chora, mas é atendida quando espera em silêncio, esta criança grava no seu subconsciente, que para conseguir alguma coisa não deve pedir e nem chorar, mas esperar, pois alguém vai adivinhar as suas necessidades.
Por outras palavras,
a criança especializa-se em camuflar as suas emoções, isto é, em “pedir” em silêncio…
Assim
como muitos outros indivíduos da minha geração fui educado no acordo tácito de
fugir ao sentimentalismo, de não ser vulgar como muita gente… Havia que manter
a linha. Sentimentos? Certos sentimentos ficam muito bem… nos outros.
Desde
muito novos, dizem-nos: Um homem não chora, não se deve deixar dominar pela
cólera, está sempre impecavelmente vestido, calçado e limpo. Não fala nem ri
alto, apenas esboça um sorriso. Em suma, um cavalheiro não exterioriza as suas
emoções. E assim se vai crescendo e cimentando um sem número de preconceitos
idiotas… Acaba por se tornar um verdadeiro perito em camuflar sentimentos e
emoções.
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