As
opiniões dividem-se sem contudo nenhuma deixar de ter uma certa razão. Aliás
como em todas as situações na vida , no momento presente, esteja mais a pensar
na formação do governo. Há quem considere uma traição à intenção de voto dos
portugueses formar um governo de coligação à esquerda. Outros consideram
perfeitamente legítimo e legal essa espécie de coligação. Há ainda quem
considere que, apesar de ter obtido uma parca maioria nas últimas eleições, o
PSD/CDS representa a opção de um grande número de portugueses. Será?
Um
olhar mais atento ao que se passa por essa Europa fora (e não só), mostra-nos
que a união do PS com os partidos de esquerda, não seria de todo inédita. A
Dinamarca, por exemplo, tem um governo liberal apesar de as eleições terem sido
ganhas pelos sociais-democratas. Já na Noruega, o governo é conservador tendo os
trabalhistas ganho as eleições. O mesmo aconteceu em muitos outros países em
que o governo não é formado pelo partido ganhador das eleições.
Quer
se esteja de acordo ou não, é legítimo aceitar que governe quem teve a maioria
dos votos dos eleitores.
Uma
coisa é certa. Qualquer que seja o governo que por aí venha, a corrupção vai
continuar impune e será sempre a “Troika” a ditar as regras da nossa economia…
e nós a pagar por isso tudo.
Haja governo!
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