Gravura de Pawel Kuczinski
O
Joaquin, aquele que já foi furacão e que passou a depressão extratropical, afinal
não se fez sentir por cá. Primeiro perdeu força ao aperceber-se que seu destino
era atravessar o Atlântico. Mais tarde, quando se deu conta do país a que iria
aportar, entrou em depressão… Talvez o tal Joaquin, aquele que já foi furacão,
até não seja tão mau como se mostrou nas Américas e quis ser solidário com a depressão de que sofrem há muito os portugueses…
Uma
coisa me preocupa afinal, onde foi parar aquele que já foi furacão?
O
vento ainda não se fez sentir nem tampouco a chuva intensa, o que significa que
não chegou a passar por aqui. Convenhamos que no presente momento de incertezas
a todos os níveis este país não é nada convidativo para seja quem for passar
por cá, nem mesmo o Joaquin!
Imagino
a desilusão dos media perante a sua ausência. Todas as estações televisivas e periódicos
provavelmente estavam a postos para fazer a cobertura da destruição causada
pela passagem do Joaquin. Na ansia de encontrar assunto para os noticiários, quase
sempre revelam uma profunda indiferença pelas vítimas.
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