A
gente sente o que sente e, às vezes, nem sabe bem o que sente. Há quem não se
preocupe com o que sente. Sente porque sente e não importa o quê nem o porquê.
Eu importo-me, se bem que nem sempre consiga definir exactamente o que sinto.
Mas o sentir porque sim, não faz sentido. Sempre me preocupei em saber o porquê
das coisas. Chega a ser doença e se calhar é mesmo, não sei… Cá está mais uma
coisa a investigar!
Uma
música, um cheiro, um sabor, uma paisagem,… são por vezes o bastante para se estabelecer
uma associação com momentos já vividos que despertam um sentimento difícil de
explicar. Não se pode dizer que é saudade porque a saudade sente-se de alguém
ou de algum momento do passado mas que se pode mitigar com o regresso ou o
revisitar de algo ou alguém. O que sinto tem mais a ver com aquela sensação
agridoce a que chamam nostalgia já que se relaciona com momentos que de antemão
se sabe serem impossíveis de repetir porque se relacionam com pessoas que já
partiram ou com momentos irreversíveis do passado…
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