Nunca fui muito “tocado” pelo espírito
de Natal e, que me lembre, mesmo quando era criança… Não faço ideia se por ser
pouco presente em nossa casa, se por ter como ponto alto da noite uma
chatérrima “missa do galo”, se devido aos presentes se resumirem
invariavelmente a um par de peúgas, um cachecol, umas luvas e, em alguns anos
uma camisola. É certo que havia uma tristíssima árvore de Natal em cima do
aparador da sala onde raramente jantávamos mas não era o suficiente para chamar
o dito espírito de Natal … Isto até aos meus 10 anos. Mais tarde, as coisas
melhoraram em todos os sentidos mas há muito o espírito de Natal estava morto em
mim. Com o nascimento dos meus filhos ressuscitou também o espírito de Natal.
Esta quadra passou a ser vivida de uma forma mais intensa com o culminar da
distribuição dos presentes às crianças e forçosamente também aos adultos mais
chegados.
Este ano, com a presença dos netos, revivi
o gosto do Natal de outros tempos em que os filhos eram ainda crianças e
acreditavam no Pai Natal.
O que eu não gosto no Natal é esse malfadado
hábito de fazer compras e da vertente de ter de as oferecer e retribuir a
familiares e amigos, porque sim. Detesto esse hábito consumista que faz as
pessoas correrem a entupir lojas ruas e estradas na ânsia de adquirir mais um
presentinho para oferecer sabe-se lá a quem… Como é sabido através de
“pensamentos” que aqui publicados, também gosto de dar presentes,
mas de preferência sem a imposição de datas, com algo que sabemos que as pessoas desejam ou não mas que pensamos que vão gostar…
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