Não tenho qualquer
preconceito relativamente à chamada literatura “cor-de-rosa” apesar de a não consumir habitualmente. Admito que em certas ocasiões também dedico algum
tempo à leitura cor-de-rosa, principalmente através de revistas. Uma dessas
ocasiões ocorre na sala de espera dos médicos… então devoro todas aquelas
revistas que encontro à disposição. Muitas delas bastante antigas a par de
outras mais atuais. Todas têm em comum o tema dos amores e principalmente dos
desamores de gente Vip (como o recente
caso Barbara vc Carrilho). A notícia geralmente, é acompanhada da foto do personagem (na maioria das vezes do sexo feminino) choroso, amargurado,
descrevendo os horrores ou as delícias do relacionamento que findou… Em
qualquer dos casos, não posso estar mais em desacordo com essa atitude da
“vítima” e sempre me vem ao pensamento a célebre frase de Gabriel Garcia
Marquez: “Não chores porque acabou… sorri porque aconteceu”.
Seja qual for o tipo
de relacionamento, amoroso, simples amizade ou profissional… quer tenha deixado
boas ou más recordações, há sempre uma razão para sorrir quanto mais não seja
porque nos foi concedido pela sorte viver esse relacionamento… E isso, só por
si, é já uma boa razão para sorrir…!
É óbvio que nem todos
vivemos estes acontecimentos com a mesma intensidade. Depende sobretudo da importância
da relação, da vivência com ela relacionada e da nossa sensibilidade… mas, essencialmente,
da forma como tudo terminou…
Se foi uma boa
experiência, há que guardar essa recordação e agradecer (sorrindo) a
oportunidade de a ter vivido. Se, pelo contrário, foi uma má vivência, há que
guardar a aprendizagem que nos permitirá não voltar a cometer o mesmo erro no
futuro.
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