Não sou apologista de castigos prolongados. São
contraproducentes pela impossibilidade de serem cumpridos integralmente ou por
não surtirem o efeito pretendido ao aplica-los. Castigos do género, não vês TV
durante um mês, ficas proibido de usar a Internet até ao final deste período de
aulas, não falo contigo até que te resolvas pedir-me desculpa… Estes castigos
geralmente nunca cumprem o tempo estipulado. Passam-se alguns dias depois da
sentença… e cada dia, é mais um mergulho em águas mornas… mais uma
oportunidade de perdão desperdiçada… E assim passa outro dia… e lá
se vai mais uma oportunidade de perdoar… Quantas mais serão precisas para concluir da irracionalidade
de um castigo tão prolongado?! E assim se vai perdendo a conta aos dias de castigo
e das oportunidades de usar a indulgência do perdão… convenhamos que isto de
dar oportunidades também cansa… e dói…
Dói a indiferença, a intolerância, …
O castigo por demais prolongado tem o efeito
contrário à intenção que lhe deu origem… gera a revolta nos jovens e a descrença nos mais velhos…
Mais um dia… de castigo.
Até quando…?!
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