Há
palavras, até mesmo frases, que fluem pelas ruas e se grudam a nós ao longo do
dia. Entre as idas e vindas dos nossos percursos diários, lá estão elas a emergir
e a invadir o nosso pensamento. Uma
dessas frases, escutada em plena rua, obrigou-me a uma profunda introspecção pela sua peculiaridade: “Eu nunca amei ninguém nem vou amar… como amo f….”.
Não
fora o impacto das quatro primeiras palavras, esta não passaria de
uma vulgar frase que normalmente não mereceria a minha atenção.
Essas quatro palavras poderão conter uma verdade insofismável... O mesmo já não se poderá dizer das restantes palavras da frase. Até pela sua juventude, a autora desta frase irá provavelmente amar muitos (ou poucos) outros f...
Admitindo
que toda a expressão venha a tornar-se verdadeira ao longo da vida, então a sua
autora será um desses seres abençoados que encontraram o amor da sua vida. Aquele
amor único que acontece apenas uma vez na vida e que a maioria dos mortais
jamais terá a bênção de encontrar. É realmente uma bênção viver um amor assim
mas simultaneamente um sofrimento constante pelo medo que se tem de o
perder… Medo esse que advém da consciência de que jamais poderá ser substituído
e muito menos esquecido.
Felizes
os que encontram ao longo da vida esse amor…! Ou não serão mais felizes os que jamais
o encontrarão? Pelo menos nunca vão experimentar esse sentimento de perda, já
que qualquer amor poderá ser substituído por um outro de igual ou maior intensidade… mas nunca o tal… o que acontece apenas uma vez na vida…
Há
dias em que uma simples frase ou mesmo uma só palavra nos leva a
profundas introspeções.
Há dias assim...
Há dias assim...
Jorge Leal
Eu já encontrei esse amor na minha vida mas doi muito quanto esse amor nos desilude...mas não deixa de ser o nosso amor pois como nos faz chorar tamb´m nos faz rir! Ninguém é perfeito! Bjocas
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