Há dias, porque o meu carro não desiste de avisar a falta de combustível
apesar da minha tentativa de ignorar o pedido, lá lhe fiz a vontade e passei
pelo posto de abastecimento mais próximo. Dei de a beber à viatura e dirigi-me
à caixa para pagar. Há quem não o faça mas ainda conservo esse velho hábito.
Quando ia a meio caminho entre o carro e a porta para pagar, uma senhora
que ainda acabava de abastecer deu uma corridinha e conseguiu ultrapassar-me.
Neste momento troquei o termo “senhora” por “gaja” por ser mais adequado. Esta corrida
compreendia-se se a gaja estivesse com pressa para ir trabalhar ou levar as
crianças para a escola mas, pelo aspeto,
não devia ser o caso. Uma vez na caixa ainda se permitiu, nas calmas,
comprar uma revista e encetar uma longa conversa com a operadora da caixa.
A “cabra”, aqui volto a mudar de termo, não se apercebeu ou fez de que
não notou a minha impaciência nem das pessoas da fila que se entretanto se formou.
Quando chegou a minha vez paguei apressadamente de modo que cheguei ao carro
primeiro que a dita criatura. Quando me preparava para arrancar, não é que a
gaja arranca com toda a velocidade e me ultrapassa… Só me ocorreu o comentário…!
Escusado será dizer que a criatura só mostrou
a falta de civismo de que padece…
Há dias assim.
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