Desde
os tempos de estudante sempre me destaquei através da escrita, a comunicação
oral nunca foi o meu forte. Por mais pormenorizada que seja a oralidade, nem
sempre as palavras são suficientes para comunicar. Um adulto é capaz de fingir alegria
quando tudo lá dentro é só tristeza mas uma criança jamais se engana, vai olhar-nos
atentamente e perguntará, Estás triste? Não há dúvida que as crianças são os melhores
peritos em comunicação não-verbal.
Devido
à subjetividade do assunto, a interpretação da mensagem nunca é a que se pretendia
emitir. Todas as vivências adquiridas bem como o próprio passado acabam por
condicionar uma honesta análise da mensagem. Muitas vezes a interpretação não corresponde
ao nos é transmitido!
Por
tudo isso, atribuo pouco valor à comunicação oral. Através dos gestos, de
olhares, da própria postura,… conseguem dizer mais de mil palavras. Interpreta-los
é o maior desafio com que se depara.
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