Há dias, principalmente dias de chuva, em que
apetece ficar no quentinho dos cobertores a ouvir a chuva cair lá fora, sentar
naquela poltrona e ler um bom livro ou em frente à televisão ou simplesmente ouvir aquelas
músicas que tocam a nossa alma… e porque não ficar simplesmente a deambular
pela casa em sem ter a preocupação de vestir aquela roupinha destinada de
véspera…?
Quem não invejaria estar no meu lugar? Sim,
porque acredito que a inveja tem um poder negativo fortalecido pela energia
negativa que involuntariamente derramam sobre todas as coisas.
Contudo, ficar em casa por motivos de saúde,
familiares ou psicológicos, tira todo o prazer a qualquer atividades que, em condições
normais causariam muita satisfação…
Poderá alguém sentir-se prisioneiro na própria
casa? Nas presentes circunstâncias, é o sentimento que persiste. Apesar de
ninguém me impedir de sair, ter um carro com o depósito atestado, a pandemia
aconselha-me a não sair.
Todo o prazer de me sentar a ver televisão e ouvir
a minha música preferida, é recusado pelas notícias frequentes sobre a evolução
do corona vírus…
Há dias em que, durante muito tempo se fica prisioneiro
à espera que o tempo e o organismo reajam destruindo o maldito vírus.
Há dias assim.
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