Tudo acontece de acordo
com a moda e, como tudo que é efémero, o que agora a sociedade considera normal,
amanhã pode não ser.
A demissão ou
desligamento, como lhe queiram chamar, faz parte da actual democracia caracterizada
pela corrupção o que não surpreende quando os juízes decidem de bíblia na mão… É
verdade que, como qualquer outro profissional que se contrata, devia permanecer
no cargo (remunerado) até ser demitido o que pode acontecer a qualquer um e a todo
o momento. A coisa torna-se grave quando estão em jogo grandes somas com a
agravante de serem dinheiros públicos. Está-se mesmo a ver quem vai pagar esses
desmandos económicos…
Por falta de “provas”
eles (sempre os mesmos) continuam por aí ou quando muito, são demitidos do
cargo que ocupam. O facto é que nada lhes acontece a não ser a famigerada
demissão em vez de serem obrigados a repor parte do que desviaram do erário
público.
Está na moda pedir a
demissão de políticos, banqueiros, autarcas,… por tudo e por nada sem que lhe
seja exigida a reposição monetária do valor desviado!
Substituir um indivíduo
por outro (igual ou pior) não resolve nada mas, como está na moda, há que exigir-se
a respectiva demissão.
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