Convenhamos
que uma vida é muito tempo, mas, quando se fala de tempo, tudo é muito relativo.
No caso de Ira e Ruth o tempo não conta… Neste livro, uma vida não é nada comparada com a empatia
que se estabeleceu entre os membros dos casais protagonizados.
Algo
decepcionado com o livro anterior, comecei a ler “Uma Vida ao Teu Lado”. Noto
que o autor de quem li as primeiras obras, abandonou, com alguma pena minha, a velha
“receita” que lhe granjeou o estrelato nestas andanças. A obra, assaz
conhecida, nunca me decepcionou pela sua profundidade e, ao mesmo tempo, pela leveza
que não está presente neste livro. Aqui o autor perde-se em pormenores de pouco
interesse mas que aumentam o número de páginas impressas.
Quanto
ao enredo, a historinha resume-se à vida de Ira
com o qual me vou identificando ao longo do livro e de Sophia e Luke, que pouco ou
nada têm de comum. Só na página 400 das 448 que tem o livro, percebe-se a
relação que existe entre os dois casais. Confesso que, logo no início, pensei que
a Sophia viria a estabelecer a relação entre os casais que veio a
concretizar-se na pessoa de Luke. Nesta parte do livro nota-se a mão experiente
do autor na forma como manipula os seus personagens.
Por este
e por outros motivos que agora não interessam, acabei a muito custo a leitura deste
livro pouco recomendável a quem procura voos mais altos na literatura.
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