Não sei se já disse, (ou escrevi) que adoro conduzir. Se já
disse vou correr o risco de me repetir tendo como desculpa a saúde, a idade ou
seja lá o que for. Está provado que, com o avançar da idade, existe a tendência
para repetir o que foi dito. Por isso, repito: adoro conduzir. Ou deveria
dizer: adorava conduzir? Por força das circunstâncias, não conduzo, sou
conduzido. Sou levado às consultas, e isso é diário, a passear, etc.
Dito isto, é forçoso clarificar o que afirmei. Detesto
conduzir em ruas de cidade ou estradas com muito trânsito sujeito ao
pára-arranca. Odeio mais ainda conduzir por caminhos estreitos onde dois carros
mal se conseguem cruzar. Isso angustia-me. Mas conduzir em autoestradas e por
longos quilómetros, adoro, ou adorava…
Sem dúvida que o prazer de conduzir um carro antiquado sem um
mínimo de conforto não se compara ao que se sente ao conduzir um topo de gama,
embora isso seja muito discutível… Há carros, e podem ser de qualquer marca ou
modelo, que nos convidam a conduzir, sem destino nem hora marcada. Foi o caso
da «passeata» de hoje.
Há dias assim.
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