Até agora, principalmente quando as empresas queriam contratar
quadros médios ou superiores, eram aplicados aos candidatos testes específicos com
o fim de avaliar o seu QI. O primeiro teste data do início do século XX e foi
desenvolvido pelo psicólogo francês Alfred Binet tendo em vista identificar
estudantes com dificuldades de aprendizagem mas só mais tarde o psicólogo
alemão William Stern criou a expressão Quociente de Inteligência (QI).
Ao que parece o QI já era. O que agora está a dar é o QX. De
facto, o que se avalia nos nossos dias não é o QI (Quociente de Inteligência),
nem o QE (quociente de Inteligência Emocional) mas sim o “factor X”.
O que é preciso para se alcançar um valor razoável do tal
fator X?
Além das habilitações adequadas e de uma eventual
experiência no cargo a desempenhar, os candidatos deverão possuir: uma grande dose de autoconfiança; saber
lidar com o stresse e dominar a pressão em vez de ser dominado por esta; e, por
fim, conseguir comunicar e funcionar em equipa.
Resumindo, exige-se portanto aos novos candidatos a
quadros médios ou superiores que sejam capazes de um certo controlo das emoções.
É o fim dos chamados nerds (os "marrões", ratos
de biblioteca, sem grandes aptidões sociais).
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