Conheço
este rio,
não
direi como as minhas mãos porque essas,
não conheço
por fora nem por dentro.
Elas
têm vida própria,
esvoaçam
quando falo, ora quentes, ora frias…
As
minhas mãos são longas e esguias…
como
diria o poema. (Poema)
O rio,
esse conheço eu bem,
corri
a minha infância em paralelo
ao correr
das suas águas.
Aos
saltos por escadas dos Guindais
alcançava
a sua margem,
a
margem das suas águas.
Conheço
este rio
como lhe
conheço as margens
vestidas
em tons de verde
ou
então de amarelo
ao
sabor das estações.
Conheço
as casas debruçadas sobre as águas
em
todas habitei com meu olhar…
Conheço
este rio
tanto
quanto ele deixar.
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