Hoje a
Mafalda faz 50 anos. Não essa Mafalda que conhecemos mas aquela desenhada pelo cartoonista
de seu nome Quino. Como sempre, ela nos ensina ou obriga a reflectir sobre
factos que damos como adquiridos e nem nos deteríamos a pensar não fora a sua
preciosa ajuda. Atente-se no cartoon que inseri neste texto… Quando o li pensei
que, de facto, há imensas coisas que, apesar de existirem, não se veem.
Certamente nos vem logo à ideia o ar… Acrescentaria a par de outras também o
amor. Já ouço vozes discordantes dizendo-me que o amor se vê através dos actos
de carinho e desejo pelo parceiro(a). Mantenho a minha opinião de que o amor
não se vê, senão qual a razão daquela pergunta tão pronunciada em todas as
línguas: “tu amas-me?”. Na verdade, o que se vê são manifestações físicas do
amor (beijos, abraços, palavras doces,…) mas não o amor em si. Tal como acontece
com o ar, o que vemos é o efeito da sua deslocação que agita as folhas das
árvores e pode até derrubá-las na fúria do seu destino…
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