Quero que fique desde já bem claro que nada tenho contra os
cães, exceptuando os doberman, rottweiler, pitbuls… sendo estes, muitas vezes,
o reflexo dos próprios donos… Já tive um cão, um rafeiro, bastante mimado por
toda a família e que nos deixou muita saudade. Por isso, sei por experiência
própria que um cão tem necessidade do seu passeio higiénico diário não sendo
possível controlar o local onde escolhe para fazer as suas necessidades
fisiológicas. No condomínio onde moro, dispomos de um espaço destinado às
necessidades fisiológicas dos cães daí que nunca tivesse o problema de recolher
os cocós a não ser quando ele se lembrava de fazer as suas necessidades fora
desse local próprio. Nesse caso, íamos munidos de um saco plástico destinado a
recolher os cocós, o que nem todos os condóminos fazem…
Em várias cidades europeias que visitei, vi que quando
alguém passeia o seu cão, leva junto à trela um saco de plástico. Apesar de as
leis nesses países serem bastante severas, esse cuidado tem mais a ver com o
civismo das pessoas. Infelizmente no nosso país apesar da existência da lei que
penaliza quem conspurca a via pública com cocó de cão, a atitude das pessoas que
não os recolhem traduz o civismo (ou a falta dele) de alguns dos donos de cães.
Sempre que vou ao café da esquina e muitas vezes acompanhado do meu neto, temos
que estar atentos aos cocós espalhados pelo passeio do cão de alguém que,
embora não resida na nossa rua, a elegeu para passear o cão. E não se pense que
se trata de pessoa de pouca cultura (o que por si só poderia ser uma atenuante)
mas, segundo me consta, trata-se de uma senhora que até é professora…. Donde se
prova que não é uma questão de legislação (ela existe) mas mais de uma mudança
de mentalidade de quem tem cão… e não só!
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