Decorrente da leitura do último livro de Dan Brown, senti a necessidade
de me informar e tomar consciência do problema da superpopulação mundial. Mito
ou realidade, a preocupação com este problema baseia-se na teoria do economista
britânico Thomas Malthus. Formulada pela primeira vez em 1798, esta teoria previa
um apocalipse de fome e guerra se a população humana não parasse de crescer. A teoria
Malthusiana previa que a população mundial cresceria segundo uma progressão
geométrica, enquanto a capacidade de produzir alimentos cresceria apenas segundo
uma progressão aritmética. Daí, poderia concluir-se que num futuro próximo, iria
haver falta de alimentos a nível mundial. Passados dois séculos depois da sua formulação,
esta previsão não se confirmou. Mas a teoria malthusiana continua aliciar
muitos adeptos a nível mundial.
Segundo as mais recentes projeções que a ONU realiza a cada dois anos, teremos
8 bilhões de habitantes em 2025, 9,3 bilhões em 2050 e 10,1 bilhões em 2100. Contudo,
nas últimas revisões verifica-se uma diminuição acentuada da fertilidade humana
quer por razões fisiológicas, quer devido à crise económica a nível mundial. Por
outro lado, uma taxa de mortalidade elevada devido a doenças como por exemplo a
Sida além de catástrofes naturais que dizimam um número considerável da
população de uma dada região. Em resumo, o que se está a verificar é um claro
abrandamento do crescimento da população mundial.
É insofismável que a população mundial irá continuar a crescer em termos
numéricos, mas de um modo muito mais lento do que era previsível. Não há razão,
portanto, para preocupações desta índole.
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