Ainda cedo, pela manhã, apanhei boleia da minha filha para fazer companhia ao Miguel que ia retirar os ferros do braço no hospital CUF. A minha
presença tinha apenas a finalidade de encorajar e apoiar o pequenito durante o exame
ao bracito. Ainda não foi desta que retirou os ferros inseridos no úmero, isso
só acontecerá no próximo dia 12. Este exame tinha mais como objetivo observar a
evolução da recuperação do osso e prevenir qualquer infeção.
Depois de uma longa
espera, não era uma consulta marcada, lá chamaram o Miguel para um gabinete de
enfermagem. Até aí tudo bem. Sempre bem disposto a brincar com os carrinhos e a
correr pelo átrio… mas quando a enfermeira começou a cortar a ligadura e a
retirar o algodão que envolvia o braço, começou o choro e os gritos. A nossa
aflição por não saber se essa reção tinha por base o medo ou a dor… Ficamos
todos a transpirar e depois de meia hora que nos pareceu um dia inteiro,
conseguiu mudar-se a ligadura… Agora o meu menino ficou no infantário para não
perder o contacto com os coleguinhas e não perder mais actividades.
Há dias em que sofremos por não saber como diminuir a dor
daqueles que amamos.
Há dias assim…
Avô sofre...
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