Esta noite, vamos atrasar
os ponteiros do relógio para a uma hora quando forem duas horas da madrugada de
domingo – a chamada hora de Inverno.
“Atrasando uma hora o relógio regressamos ao
ponto mais próximo da hora solar, da qual nos encontramos atualmente desfasados
1h37, devido ao horário de Verão", explica Rui Agostinho, diretor do
Observatório Astronómico de Lisboa, instituição responsável pela hora legal do
país. Portugal, ao alinhar-se pelo meridiano de Greenwich tal como acontece com
a Grã-Bretanha e Irlanda, está sempre pelo menos 37 minutos desfasado em
relação à hora solar e é esta pequena diferença que passaremos a ter a partir
de amanhã.
Creio que já
manifestei aqui que não sou avesso a mudanças, antes pelo contrário, elas agradam-me
e sinto mesmo necessidade delas. Na verdade, detesto rotinas e cansa-me viver
ou frequentar sempre o mesmo ambiente. Herdei de minha mãe este meu gosto/necessidade.
Enquanto vivi sob o teto paternal, conheci 5 casas diferentes (3 apartamentos e
duas moradias). À minha responsabilidade, já vou no 3º apartamento. Isto sem
contar com a moradia em Esposende como 2ª habitação.
Mas não é só o
mudar de casa que me agrada, também gosto, de tempos a tempos, alterar toda a
decoração da casa. Apesar deste meu gosto pela mudança, não me agrada esta
mudança da hora. Detesto o entardecer por alguma razão ancestral sinto-me desconfortável
fora de casa ao entardecer principalmente quando me encontro numa cidade
estranha.
Esta tradição da
mudança de hora deve-se a Benjamim Franklin. Em 1784, num artigo publicado num jornal francês,
Franklin sugeria que se a França adiantasse uma hora no Verão, Paris poderia
poupar anualmente 32 mil toneladas de cera de vela.
Será que valerá a
pena continuar a cumprir esta tradição atualmente?
Será que as
vantagens desta mudança de hora justificam o transtorno que nos provoca ao
nível do ritmo biológico?
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