Nasci
em pleno coração do Porto paredes meias com o Largo Actor Dias e muito perto da
Batalha, às mãos duma parteira como era costume nas famílias menos abastadas,
num sombrio primeiro andar que as árvores escondiam o sol e impediam que a luz entrasse
em casa.
Para
ir à nova escola sita à rua Duque de Loulé, que ainda hoje não sei quem foi o
tal duque, para ir para a escola, tinha de percorrer toda a rua que ironicamente
se chamava “Rua do Sol” onde o sol não conseguia entrar devido à esparsa
largura da rua. Durante esse percurso perdia-me a contemplar do rio Douro que lá
em baixo brilhava nas ondas mansas da água.
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