Durante
a segunda guerra mundial, os “bons”, pasme-se… eram os russos e os “maus”, os
alemães…! A leitura do livro “O Carteiro de Auschwitz” narrado em forma de
diário, serviu apenas para consolidar a conclusão dos culpados das atrocidades cometidas
contra a humanidade em nome da guerra. Dirão alguns que “são efeitos colaterais
de qualquer guerra”… Em vez de “efeitos colaterais” era preferível chamar-lhe
efeitos adversos”, considerando que a
definição de efeitos colaterais como um efeito indesejado. As atuais leis
da guerra aprovada pela Convenção de Genebra em 1948 e ratificados por um
grande número de países não estão a ser respeitadas.
Não se
pode culpar um povo, seja ele qual for. Nem os alemãs, nem os russos são os “maus”,
capazes de cometer as maiores atrocidades contra a humanidade. O culpado nunca é
o povo, se a culpa é de alguém deve-se apenas à obsessão dos governantes,
muitas vezes eleitos com o apoio do povo… Destruir pontes, apartamentos, casas,
creches, escolas, hospitais e tirar vidas humanas de gente inocente, se isto
não é assassinato, alguém me diga então o que é.
Porém,
não se pode culpar indiscriminadamente o povo. Qualquer ação militar deve dar
prioridade aos interesses da humanidade. As atividades militares devem evitar infligir
danos colaterais sobre civis, principalmente sobre os que nada têm a ver com qualquer
guerra, só os militares e as estruturas militares podem ser atingidas…
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